O local faz parte da história do Brasil e é visita por turistas do mundo inteiro.

A história de Guarujá e do Brasil, os Maradores da Ponta da Armação fazem nova ação de zeladoria na Ermida de Santo Antônio do Guaibê, patrimônio histórico da Cidade. A manutenção vem sendo feita há anos, neste ano não pode contar com a atual gestão, e sempre teve o objetivo de resgatar o local e sua memoria para visitas.

O morador conta que pessoas da comunidade da Prainha Branca e Bertioga, na década de 10 20, ainda teve a oportunidade de frequentar missas nesta igreja. “Não faz tanto tempo que o lugar virou ruínas”. Moradores da comunidade Prainha Branca realizaram missas e batismos nesta igreja. O local ainda deve ser preservado”, diz Markus Harum.

A Ermida do Guaibê é uma capela construída no século XVI no extremo norte de Guarujá, junto ao canal de Bertioga, e foi uma das primeiras igrejas do Brasil. O local foi moradia Padre Jesuita José Anchieta, onde rezava missas e catequizava índios. Foi construída por José Adorno e é feita de pedras com sambaquis e óleo de baleia com conchas. Atualmente restam as ruínas que ainda dão a dimensão da antiga estrutura desta construção histórica.

“A Ermida faz parte da história não só do Guarujá, mas do Brasil. É a memoria do Brasil , do Guarujá e Região que esta sendo apagada pela falta de uma coalisão entre as instituições competentes, cuidar deste patrimônio e cuidar da nossa cultura, é garantir sustentabilidade dos moradores locais e visitas aos moradores da Cidade”, menciona Markus Harum – Morador e Historiador.

CONDEPHAAT, Proc. 20075/76, Livro do Tombo Histórico:
inscrição nº123, p. 21, 03/07/1979.

O acesso a Ermida é feito pela Trilha das Ruínas, que tem início na Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana, a estrada Guarujá-Bertioga. A trilha está entre uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica e, em certos pontos, proporciona a visão de manguezais e do mar de Bertioga. Durante a caminhada, pode-se observar diversas espécies de pássaros, muitas borboletas de cores variadas e esquilos que se aventuram de árvore em árvore em busca de comida. Eles, por exemplo, já não se intimidam com os flashes das máquinas fotográficas.

Para biólogos e interessados em observar a natureza, o material de estudo é vasto. De acordo com moradores locais, há Bromélias, Manacá da Serra, pé de jaca e plantas medicinais. A caminhada dura cerca de 20 minutos, mas com as paradas para se fazer estudo do meio, pode render até uma hora.

Os moradores vizinhos sempre fizeram a limpeza, eles tem orgulho tanto das belezas naturais quanto do patrimônio histórico, é necessário que as autoridades possam ajudar os moradores locais a zelar pelas edificações e espaços que existem na área para que sejam feitas as manutenções no local.